O QUE É
O IPCA é a nossa taxa oficial de inflação. Ele é medido com base em uma "cesta básica", onde temos alguns produtos, com seus respectivos pesos, dentro dessa cesta.
O preço dessa "cesta" é medido em regiões metropolitanas e alguns municípios.
Esse índice é medido pelo IBGE, onde se considera o preço dos produtos dessa cesta e analisa a sua variação em cada região, comparando com o mês anterior.
Para entender mais sobre a composição do índice, clique aqui.
O QUE INFLUENCIA O IPCA?
Geralmente, o IPCA, por representar os preços, podem subir por dois fatores:
Mais consumo: população está consumindo mais, por algum motivo, ou tem mais dinheiro disponível para consumo, logo a demanda pelos produtos aumenta. Se a quantidade de oferta não acompanhar, o preço tende a subir.
Mais custo: o preço do produto está subindo em função de uma alta de alguma etapa do processo produtivo, ou seja, os custos que subiram serão repassados para o consumidor final.
Se o consumo está maior, podemos aumentar a taxa Selic buscando reduzir o consumo, uma vez que vamos reduzir a oferta de crédito. Esse é um exemplo de política monetária contracionista.
Se o custo está maior, o controle dos preços por meio da alta da taxa de juros se torna inviável dado que com essa alta, o BCB busca reduzir a oferta de crédito e dessa forma a renda disponível para consumo, assim não afetando diretamente a estrutura de custo do produto, afeta apenas a demanda pelo produto.
DEFLAÇÃO
Existem casos em que temos "deflação" ao invés de inflação, isso quer dizer que o IPCA recuou em relação ao mês anterior.
Não são todos os produtos que precisam recuar, mas se na média os preços caíram mais do que subiram, então temos uma deflação.
A educação tem um peso de 0,01% no índice do IPCA, já a energia tem um peso de 0,09%.
Faz sentido que se a energia ficar 5% mais barata, mesmo que a educação fique 10% mais cara, na média ponderada pelo peso, tivemos deflação? Essa é a lógica.
Importante: Quem determina a meta do IPCA é o CMN.